Fernanda Luz
CRP 12/15046
Psicóloga infanto juvenil sob a perspectiva Junguiana. Atendimento presencial e online.
Psicóloga Fernanda Luz
Quando escolhi fazer psicologia não imaginava o quanto iria me apaixonar pela minha profissão e me tornar Psicóloga Infanto-Juvenil. Meu primeiro curso extra curricular foi sobre Dependência Química, que era o meu foco inical. Ao longo dos estágios, um deles foi em uma escola com pré adolescentes de 12 e 13 anos com trabalho de grupo de conscientização e sensibilização sobre dependência de álcool e outras drogas. Neste momento percebi o quanto eu adorava trabalhar com esta faixa etária.
Já no meu primeiro emprego foi em uma escola com o público infanto juvenil, onde tive a oportunidade de ter uma aula por semana com cada turma e realizar trabalhos de orientação a pais e professores. Anos depois recebi um convite de uma ex-aluna, para dar uma palestra na escola que ela estava estudando. Após este trabalho, fui convidada a trabalhar lá, e como a proposta era interessante acabei aceitando. Período muito enriquecedor e gratificante.
Sempre buscando novos desafios, durante o curso de pós graduação em Psicoterapia Junguiana, fui convidada para um projeto social vinculado a Secretaria de Combate a Pobreza, onde atendemos crianças em situação de vulnerabilidade e que estivessem estudando. O trabalho consistia em atender as crianças, famílias e professores.
Neste mesmo período comecei a atuar como Psicóloga Clínica Infanto Juvenil e assim a cada ano me aprimorando nesta jornada apaixonada pelo meu trabalho junto aos pais, escola e a criança ou adolescente. Esse progresso já faz mais de 21 anos e sou muito grata por poder contribuir para o desenvolvimento emocional de crianças e adolescentes, bem como orientar pais e professores nesta jornada.
Psicoterapia Infanto Juvenil
O processo de psicoterapia infanto juvenil se inicia com uma entrevista com o responsável pela criança ou adolescente para melhor compreensão da queixa. Nesta mesma sessão quando possível já é realizada uma orientação aos pais.
A próxima etapa é a sessão com a criança para vinculação e observações iniciais através de brincadeiras e jogos. É através dos recursos lúdicos que a criança se expressa e se sente acolhida para poder trazer as questões a serem trabalhadas.
Durante todo o processo a participação dos pais se faz necessária para uma continua avaliação do processo e efetiva mudança. Quando a queixa estiver relacionada a escola, esta comunicação também acontece.
Orientação aos Pais
Ser pai e mãe é um desafio diário. Os sentimentos de culpa, insegurança, dúvidas e interferências externas são frequentes e acabam por influenciar no comportamento da criança e do adolescente.
Na primeira infância as dúvidas são ainda maiores, por isso neste momento, mais do que o trabalho com a criança, a orientação aos pais pode ser muito efetiva, além de proporcionar acolhimento e segurança aos pais, facilitando assim o desenvolvimento emocional saudável da criança.
A partir dos 7 anos a criança pode ter muitos benefícios com as sessões, como trabalhar a ansiedade, limites, aprender a lidar com ganhar e perder, gerenciar emoções e muito mais. Todo este trabalho só é possível e efetivo com a participação ativa dos pais, pois na terapia o processo se inicia, mas é em casa que se consolida, até porque é com os pais que a criança passa a maior parte do tempo. Sendo assim a orientação aos pais faz parte do processo de psicoterapia.
Psicoterapia do Adolescente
A adolescência é uma fase muito importante do desenvolviemento humano. Este é o momento de muitas mudanças físicas e emocionais, além de muitos desafios na socialização. Ter um espaço seguro para reflexão, manejo das emoções e discutir temas como sexualidade, álcool e outras drogas pode ser um divisor de água para uma vida adulta mais saudável e próspera.
Também é preciso lembrar que os pais tem muitas dificuldades de gerenciar este momento tão conturbado para todos, e neste caso a orientação de um profissional neste momento pode ser fundamental para um relacionamento familiar mais saudável e leve através do exercício do diálogo.
Educação Sexual e Emocional e Prevenção a Abuso Sexual
Muitos pais e educadores se sentem perdidos quando o tema é Sexualidade e Abuso Sexual infantil. Como orientar? Como responder a perguntas embaraçosas das crianças e adolescentes? Como orientar sobre o uso consciente da internet? E tudo isso se torna mais embaraçoso porque existe uma dificuldade social e cultural de falar sobre o tema de forma natural e espontânea. Por isso estou buscando me aprimorar nesta área já que os índices são tão altos quando se trata de abuso sexual infantil para ajudar na prevenção e conscientização no que se refere a este tema.